Grão-Mestre Leo Imamura esteve em Brasília
Grão-Mestre Leo Imamura esteve em Brasília
Grão-Mestre Leo Imamura esteve em Brasília nos dias 26 a 28 de Maio de 2017, para ministrar o Seminário de Tutorização do Sistema Ving Tsun (Wing Chun) no Núcleo da Moy Yat Ving Tsun nesta cidade.
Esse seminário, na qualidade de instrumento estratégico do Programa Moy Yat Ving Tsun de Inteligência Marcial, colabora para a viabilização da Denominação Moy Yat Ving Tsun.
Veja no texto a baixo um dos principais pontos de discussão durante esse seminário:
Kung Fu
“Kung Fu sem sistema não é Kung Fu
Kung Fu que depende de um sistema não é bom King Fu”
Hoje em dia o termo kung fu é conhecido principalmente através de conexão com as artes marciais. Quer seja no Ocidente ou na China, quando ouve pela primeira vez a palavra, a maioria das pessoas pensa em lutadores habilmente acrobáticos como Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li.
Essa concepção está associada a um duplo mal-entendido. Primeiro é achar que kung fu nada é além de artes marciais e, segundo, é considerar as artes marciais como mera habilidade de lutar e matar. Segundo o Professor Ngau Pui Man, kung fu é muito mais do que as artes marciais e artes marciais reais são muito mais do que habilidades de combate.
Segundo pesquisas do Professor Ngau, entre o Século III e o Século IV, o termo kung fu já era empregado e originalmente era usado para descrever o trabalho humano.
Mais tarde essa palavra foi desenvolvida adquiriu um conjunto de significados como:
1. ao tempo e esforço gasto em algo,
2. a capacidade de alcançar resultados pretendidos e,
3. o resultado de tal esforço e habilidade.
Consequentemente, passou a ser usado amplamente por todas as artes da
vida que demandavam habilidades cultivadas e perícia efetiva, seja nas artes da cozinhar, falar, dançar, lidar com as relações humanas, ou a arte de viver em geral.
Os neoconfucionistas, bem como os taoístas e budistas, todos inequivocamente falavam de sua aprendizagem como kung fu, um termo freqüentemente usado na articulação do confucionismo como uma arte de viver, que requeria corporalidade e manifestação de excelentes habilidades.